Campanha de Outubro Rosa do ITESP

Foto (da esquerda para direita): Óscar (aluno), Zenilda (funcionária), Paula Brasil (aluna), Manoel Messias (aluno)

ÀS QUARTAS USAMOS ROSA | Como forma de retomar a conscientização junto aos alunos, professores e funcionários do Instituto para com a importância da prevenção contra o câncer de mama, o Instituto São Paulo de Estudos Superiores – ITESP, promoveu junto ao Diretório Acadêmico a campanha “às quartas-feiras usamos rosa”. Usando da célebre frase do filme “Mean Girls”, dirigido por Tina Fey, a campanha convida a todos usarem a cor rosa durante um dia da semana. Fazendo menção ao sentido de coletivo e estar/fazer parte de um grupo. Nesse sentido, o de colaboração entre as pessoas pensando num bem-estar comum.

No dia 19 de outubro os alunos aderiram à campanha e levaram para os corredores da faculdade os vários tons de rosa. Houve também quem ousasse mais e colocasse para essa ocasião as madeixas coloridas e chamasse a atenção para a importância desse dia. Paula Brasil, aluna do quarto ano de teologia do ITESP relata que:

A beleza desta campanha deve ultrapassar as barreiras, alertar e conscientizar todos acerca do câncer de mama e dos outros tipos de cânceres que acometem as mulheres e com as suas narrativas. Vale lembrar que o Outubro Rosa é um movimento mundial criado para estimular a participação da população no controle do câncer de mama e, consequentemente, de incentivo à saúde da mulher. Todo o trabalho de mobilização para a importância da prevenção e do tratamento não deve ocorrer de forma isolada. Infelizmente a cultura do autoconhecimento e do acompanhamento médico não desperta a busca para investigação, o que deriva (ou advém) a possibilidade de a mulher ser portadora desta patologia de característica e sinal tão singular.

Ademais, muitas mulheres passam por situações caóticas com relação à saúde pública. O que temos presente neste universo é um quadro da inaptidão dos serviços, somados à negligência que compõe o complexo painel epidemiológico sobre o câncer de mama. O atraso no diagnóstico é delineado pela dificuldade do sistema de saúde que deveria suprir as necessidades de atenção integral às mulheres.

Para o grande salto de qualidade tão esperado no tratamento oncológico, é imperioso o avanço de uma perspectiva interdisciplinar de políticas de prevenção e tratamento, na recuperação da dimensão humana contida no processo de adoecimento. Um serviço público de qualidade pode proporcionar segurança equivalente aos sistemas privados, dispondo também de profissionais capacitados e preparados.

A dor do câncer, particularmente do câncer de mama, é também a dor do enfrentamento construído e perpetrado socialmente. O incentivo ao diagnóstico precoce pode salvar nossas mães, nossas filhas, nossas amigas e tantas outras mulheres. Estou certa de que é preciso romper as barreiras do acaso para as camadas menos favorecidas da população, tratar de todas as mulheres quanto à preservação da sua feminilidade.

O esforço é de todos! Que esta campanha nos transforme no tocante ao cuidado individual, social e coletivo. Não lembremos apenas dos tumores, mas também de todas as mulheres que sofrem.

Que tenhamos peitos fortes!

Que sejamos humanos e caridosos, assim como fez nosso mestre Jesus: “Eu vim para que tenham a vida e a tenham em abundância.” (Jo 10,10)

A frase “às quartas usamos rosa” ficou conhecida através do filme de comédia-adolescente “Mean Girls” (Meninas Malvadas – na tradução brasileira), dirigido pela atriz, diretora e roteirista Tina Fey. Esse é um filme baseado no livro “Queen Bees & Wannabes” (Abelhas Rainhas e Zangões, numa tradução livre) de Rosalind Wisemanc (autoajuda) que se baseia nas relações de garotas no ensino médio norte-americano com as suas “tribos sociais”. A temática do livro apresenta as “abelhas-rainha”, “aliadas” e “bajuladoras”.

Diferente da temática principal do filme que é tratar o bullyng entre jovens e adolescentes o ITESP usa da frase do filme como cultura pop para engajar alunos na importância de estar e fazer parte de um grupo demonstrando coletividade. Estar em união para tratar de assuntos de suma importância social, uma vez que nossos alunos são instruídos, constantemente, a estar com o público e situações de vulnerabilidade social.

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