Festa da Bandeira do Haiti em Jundiaí celebra cultura, fé e resistência com protagonismo de aluno do ITESP

Festa da Bandeira do Haiti em Jundiaí celebra cultura, fé e resistência com protagonismo de aluno do ITESP
Arquivo pessoal Gardy Denis

No último dia 18 de maio, a Paróquia Sagrado Coração de Jesus, no bairro Colônia, em Jundiaí (SP), se encheu de cores, música, oração e emoção para celebrar os 222 anos da bandeira haitiana. A tradicional Festa da Bandeira do Haiti, símbolo da luta pela independência e liberdade daquele povo, reuniu imigrantes haitianos, religiosos, jovens e agentes pastorais para um dia de memória, alegria e esperança.

A celebração contou com a importante participação do aluno Gardy Denis, do Instituto São Paulo de Estudos Superiores (ITESP), que articulou, junto aos padres e irmãs Scalabrinianas — entre elas, a Irmã Maria Cléia França Santos —, o CESPROM (Centro Scalabriniano de Promoção do Migrante) e a juventude da paróquia local, uma programação que valorizou a cultura haitiana, a espiritualidade e a convivência fraterna. A Juventude Scalabriniana (JUSC) também marcou presença, reforçando o compromisso com a missão de acolhida e integração dos povos migrantes.

Mais do que uma celebração cívica, o evento foi um ato de afirmação cultural e comunitária. Para os haitianos presentes a festa foi um momento de reencontro com suas raízes, mas também de reconhecimento e visibilidade em solo brasileiro. Com danças típicas, orações, partilhas e homenagens, a bandeira azul e vermelha tornou-se símbolo vivo de uma história que resiste ao tempo e às fronteiras.

A participação ativa de Gardy Denis e de demais alunos do ITESP mostra, na prática, o valor de uma formação teológica que dialoga com a realidade, que se coloca ao lado dos que sofrem e promove espaços de escuta e empatia. Ao apoiar eventos como este, o ITESP reforça seu papel na formação de agentes transformadores e comprometidos com a justiça, a interculturalidade e a dignidade humana.

A Festa da Bandeira do Haiti em Jundiaí se consolidou como uma celebração do Evangelho vivido na prática: comunhão, solidariedade e promoção da vida, especialmente daqueles que carregam no corpo e na alma a história de um povo que nunca deixou de lutar por liberdade.

Por: Arison Lopes, Comunicação ITESP.

Foto: Arquivo pessoal Gardy Denis.